sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Celebrações do dia 28/09/12

- Celebração das deusas astecas da água e da fertilidade. A mais conhecida era a deusa Chalchiuhticue, “a deusa com saia de jade”, representada coberta de jóias de turquesa e jade, usando uma coroa com penas azuis e a saia enfeitada com lírios. Ela regia todas as águas – dos rios, dos lagos, da chuva e das cachoeiras – e gostava de oferendas de flores e penas azuis e brancas. Chalchiuhticue aparecia sob outras inúmeras formas, tendo vários nomes, de acordo com sua origem e seus atributos. A deusa do mar era Acuecueyotlcihuatl, “a mulher que faz as ondas crescerem”, invocada pelas parturientes para romper as bolsas d`água e iniciar o parto.
 

 - No antigo Peru comemorava-se Mama Occlo, a deusa celeste que inventou a tecelagem e ensinou-a às mulheres.
 

 - Dia de Saleeb, no Egito, celebrando o nível máximo do Nilo e as deusas Hathor, Sothis, Ísis, Neith e Anath.
 


- Festa dos Salgueiros, na Mesopotâmia, homenageando Mah, a deusa da Terra, da fertilidade e da Lua. Originariamente uma Mãe criadora, ela foi assimilada, posteriormente, à deusa romana Bellona, tornando-se Mah Bellona, a padroeira da guerra.
 

Fonte: Teia de Thea

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Celebrações do dia 27/09/12

- Dia das Górgonas, as Deusas gregas do poder oculto. Em número de três – Euryale, Stheno e Medusa – as Górgonas tinham rostos lindos e asas douradas, mas seus corpos eram cobertos por escamas de lagartos e seus cabelos formados por ninhos de cobras. Dotadas de presas afiadas e garras metálicas, seu olhar era tão terrível que petrificava quem a encarasse. As três Górgonas viviam juntas além-mar, no mundo da noite e eram protegidas por suas outras irmãs maias velhas, as Greas, que tinham apenas um olho e uma presa. Alguns historiadores crêem que as Górgonas eram sacerdotisas lunares usando máscaras para assustar os visitantes inoportunos. Outros acreditam que elas eram uma tribo de Amazonas da Líbia, denegridas pelos gregos como monstros.
 


- Festa de Ziza, a Deusa germânica da colheita, Mãe Criadora da vida e da Terra, equivalente à deusa egípcia Ísis.
 


- Na China, cerimônia anual para a Lua, com rituais celebrados apenas por mulheres, agradecendo as colheitas e homenageando a lebre lunar, o animal sagrado da deusa Chang-O.


- Festival lunar Choosuk, na Coréia e em Taiwan, honrando os espíritos dos mortos e dos ancestrais.
 
Fonte: Teia de Thea

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Celebrações do dia 24/09/12


- Antiga celebração de Odudua, a fonte criadora do panteão ioruba, dia sagrado no culto da Santeria. Odudua, a Mãe Terra dos iorubas, rege a Terra, a natureza, o amor, a fertilidade e a sexualidade. Sua cor é o preto, representando a terra, a matéria e “tudo o que está embaixo”. Ela é a consorte de Obatalá ou Orishala, o Rei do Pano Branco, que representa o princípio masculino, o espírito, o céu e “tudo o que está em cima”. Seus altares eram representados por duas cabaças, uma preta virada para cima e outra branca virada para baixo. Alguns escritores e pesquisadores consideram Odudua como um ser masculino, sendo Yemanjá a consorte de Obatalá. Mas o mito verdadeiro é uma adaptação de uma tradição muito antiga de Dahomey, a do casal divino construído por Mawu (a deusa da Terra, da Lua e da noite) e Lisa (o deus do Sol e do dia).
 


- Dia de Nossa Senhora da Misericórdia, na Igreja Católica.



- No Egito, celebração anual do renascimento do Deus Osíris, com cantos, danças e plantios cerimoniais. Osíris era associado à vegetação e a vida do Além. Osíris é sem dúvida o Deus mais conhecido do ANtigo Egito, devido ao grande número de templos que lhe foram dedicados por todo o país; porém, os seus começos foram os de qualquer divindade local, e é também um Deus que julgava a alma dos egípcios. Para ses primeiros adoradores, Osíris era apenas a encarnação das forças da terra e das plantas.



Fonte: Teia de Thea

sábado, 22 de setembro de 2012

Celebrações do dia 22/09/12

- Sabá de Ostara; Equinócio da Primavera no hemisfério sul, marcando a entrada do Sol no signo de Libra, celebrado pelos celtas como Sabbat Mabon ou Alban Elfed, com rituais de gratidão, introspecção e dedicação espiritual.


- Oitavo dia das celebrações de Eleusis, "Mysteriotides Nychtes", a noite dos mistérios. Reencenava-se o mito de Deméter e Perséfone em três estágios: "legomena" - coisas faladas - "dromena" - coisas encenadas - e "deiknymena"- coisas reveladas. Ao final, o iniciados se reuniam no grande salão do templo onde, à luz de tochas, celebrava-se a volta de Perséfone do mundo subterrâneo e sua transformação de Kore, a donzela, em Perséfone, a Rainha das Sombras, esposa de Hades, senhor do mundo escuro dos mortos. A essência dos Mistérios representava a esperança da vida renovada, a coragem em enfrentar as sombras e o medo da morte e a confiança no eterno ciclo das reencarnações.


- Comemoração da morte de Tiamat, na Suméria, a Mãe das Águas Primordiais, representada em forma de dragão. Segundo os mitos patriarcais, seu filho Marduk enfrentou-a e matou-a dividindo seu corpo para formar o Céu e a Terra. Outros mitos descrevem Tiamat como uma Deusa Peixe, similar a Atargatis.

 

- Dia tradicional para práticas oraculares em vários lugares do mundo. Na antiga Alemanha, as jovens ofertavam guirlandas de flores e galhos de pinheiro para a deusa do amor Minne, pedindo-lhe ajuda para encontrar o namorado certo.
 

Fonte: Teia de Thea

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Celebrações do dia 21/09/12

- “Epopteia”, o sétimo dia dos Mistérios de Eleusis, a Noite da Iniciação dentro do recinto mais sagrado e oculto do templo, o Telesterion. Pouco se sabe sobre esses ritos sagrados, reservados apenas àqueles que tinham passado pelos Mistérios Menores, celebrados em Agra no início da primavera.
Os iniciados juravam manter sigilo absoluto sob pena de morte. Sabe-se apenas que, antes da entrada no Telesterion, eram feitas oferendas de cereais e sacrifícios de leitões na gruta de Hades, no templo Plutonion. Uma pedra da entrada da gruta, chamada “omphalos” – o umbigo do mundo – assinalava a transição da luz para a escuridão, a descida de Perséfone ao mundo subterrâneo, revivida pelos iniciados que encarariam os fantasmas de seus medos da morte e as aparições tenebrosas dos espíritos dos mortos. Após esses momentos de sofrimento, os iniciados presenciavam o “hiero gamos”, o casamento sagrado, a união ritualística dos sacerdotes e a encenação do nascimento de Iacchos, a criança divina, simbolizada por uma única espiga de trigo elevada pelo sacerdote do meio de luzes e ao som de címbalos. Em seguida, havia a revelação dos objetos da “cista mystica”, a cesta sagrada de Deméter e a celebração da continuidade da vida após a morte, com gritos de Ye (chuva) e Kye (nascimento), ou seja, “flua e conceba”, a chuva celeste fertilizando a Terra.

 

 - Festa da vida no Egito, celebrando a Mãe Divina doadora da vida em sua tríplice manifestação como Filha (renovadora), Mãe (criadora) e Mãe Negra (o absoluto). Essa festa egípcia celebrava a Lua e as águas vitais que dela se originaram.
 


- Dia dedicado à deusa celta Morrigan, regente da vida e da morte. Morrigan era uma deusa lunar tríplice, apresentando-se como a virgem – Ana, como mãe – Badd e como a anciã – Macha. Como deusa da morte, ela sobrevoava os campos de batalha, na forma de um grande corvo, cantando a canção do fim da vida.
 


- Comemoração grega do nascimento de Pallas Athena, a deusa da justiça e da sabedoria.
 


- Dia internacional da paz, com demonstrações em favor da paz.


Fonte: Teia de Thea

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Celebrações do dia 19/09/12

- “Agyrmos” ou “Pompe”, o quinto dia dos Mistérios Eleusínios com a reunião dos iniciados para começar a procissão, percorrendo a pé os trinta quilômetros que separam Atenas de Eleusis. Eles vestiam roupas novas, eram coroados com guirlandas de murta e carregavam os “bacchus”, cajados feitos de galhos entrelaçados, símbolos da morte do velho e do nascimento do novo. Entoando cânticos, a procissão parava em certos lugares para deixar oferendas sob as figueiras sagradas - “hiera syke” – consagradas à Deméter. Na ponte sobre o rio Kefisos, os sacerdotes expunham, publicamente, os vícios e as verdades vergonhosas dos iniciantes, que deveriam ouvir com humildade e não protestar. A intenção era expor o velho Eu para que ele morresse de vergonha e pudesse renascer. À noite ao chegar em Eleusis, apesar do cansaço, os iniciados começavam as cerimônias à luz das tochas, honrando com danças e cânticos as deusas Deméter e Perséfone.
 
  - Na Babilônia, celebrava-se, neste dia, a deusa Gula, a Grande Mãe doadora e destruidora da vida. Gula era a Grande Curadora, tendo poder tanto para infligir como para curar as doenças. Ela era representada cercada de uma aura com oito raios de calor vital, o calor que sustenta ou destrói a vida. Gula vivia em um jardim no centro do universo, onde ela regava e cuidava da Árvore do Mundo, repartindo seus frutos com aqueles que a reverenciavam. Às vezes, era acompanhada de um cachorro, pois ela defendia os espaços das pessoas assim como um cão faria. Outras vezes ela aparecia com as duas mãos levantadas em prece, mostrando aos homens a postura apropriada para lhe pedir ajuda.

 

 - Comemoração com jejuns e orações de Thot, o deus da sabedoria e da magia no Egito. Thot tinha características lunares (a cabeça de íbis, adornada com o disco lunar e a lua crescente) e era representado segurando a palheta do escriba. Ele gerou a si mesmo e foi o criador dos hieróglifos e dos números, sendo considerado o Senhor dos Livros e das Palavras Sagradas.


Fonte: Teia de Thea

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Celebrações do dia 18/09/12

- “Asclepia”, o quarto dia dos Mistérios Eleusínios, com procissões e oferendas para Asclepios, o deus da cura e Dionísio, o protetor dos vinhedos. Por meio de libações de vinho, chamadas de “trygetos” invocava-se a proteção das divindades masculinas. Os sacerdotes preparavam “kykeon”, a bebida sagrada e os iniciados continuavam recolhidos e jejuando.

 

 - Antiga celebração da Deusa celta da abundância e da riqueza Rosmerta, cujo nome significa “A Boa Provedora”. Ela era representada carregando um grande cesto cheio de frutas ou uma enorme panela cheia de comida. Como outras deusas celtas, ela regia também as fontes sagradas e as águas terminais.


- Na África do Sul, comemora-se o dia da chuva sagrada, celebrando a deusa Mbaba Waresa, a guardiã da chuva e do arco-íris. Também teria sido ela quem ensinou os homens a fabricarem a cerveja para usá-la nas celebrações.



Fonte: Teia de Thea

domingo, 16 de setembro de 2012

Celebrações do dia 16/09/12

- “Holade Mystai”, segundo dia dos Mistérios Eleusínios, com a purificação no mar dos objetos sagrados, levados pelas sacerdotisas escoltadas por rapazes adolescentes (“epheboi”).
Os candidatos à iniciação, vestidos com túnicas brancas, eram chamados pelos sacerdotes com tambores e gritos de “Para o mar, iniciantes”. A purificação era uma característica essencial dos Mistérios, conhecida como “renovação” ou “expurgo”, separando com esse ritual a pessoa de sua vida profana anterior. Cada pessoa levava consigo para o mar um leitão, que precisava ser purificado também antes de ser sacrificado. Os leitões eram considerados animais puros, consagrados à deusa Deméter, simbolizando a fertilidade e promovendo, assim, a abundância da Terra.

 

 - Festa de São Cornélio, na Bretanha, reminiscência das antigas celebrações do Deus Cornífero, considerado o padroeiro dos animais com chifres. Neste dia, benze-se o gado em seu nome.
Reserve este dia para a purificação de seu altar, espaço sagrado, casa, carro ou animais de estimação. Lave seus objetos de poder com água do mar, coloque-os em cestas e exponha-os à luz do Sol ou da Lua. Salpique água do mar nos cantos da sua casa, dentro do seu carro e tome um banho de mar ou de água com sal marinho. Medite a respeito das mudanças necessárias para que você equilibre seus pensamentos e emoções, purificando, assim também, o seu campo áurico.



Fonte: Teia de Thea

sábado, 15 de setembro de 2012

Mensagem Osho






 Integração

Mestre Osho começa esta carta dizendo que “o conflito está no homem”. A menos que seja resolvido ali, não poderá ser resolvido em nenhum outro lugar. O desafio político está dentro de você; ele acontece entre as duas partes da mente.

Há uma ponte muito pequena. Se essa ligação for rompida por algum acidente, por algum defeito fisiológico ou por alguma outra razão, a pessoa fica dividida: ela se tornará duas pessoas e o fenômeno da esquizofrenia ou personalidade dividida se manifestará. Se a ponte for rompida - e é uma ponte muito frágil - você se transformará em dois, passará a agir como duas pessoas. Pela manhã você é muito amável, uma pessoa encantadora; à tarde, estará muito bravo, completamente diferente. Você não irá lembrar-se de como foi de manhã... e como poderia lembrar-se? Era uma outra mente que estava funcionando porque a pessoa se transforma em duas pessoas.

Se esta ponte for fortalecida o bastante para que as duas mentes deixem de ser duas e se tornem uma só, então, acontecerá a integração, a cristalização. Aquilo que George Gurdjieff costumava chamar de cristalização do ser é apenas a transformação dessas duas mentes em uma só, o encontro do masculino com o feminino dentro de nós, o encontro do yin e do yang, o encontro do esquerdo com o direito, o encontro da lógica com o ilógico, o encontro de Platão com Aristóteles.

No comentário da carta o mestre diz: “A imagem da integração é a união mística, a fusão dos opostos. Este é o movimento de comunicação entre dualidades das vidas anteriormente vivenciadas. Em vez da noite opondo-se ao dia, a escuridão suprimindo a luz, as polaridades estarão trabalhando juntas para criar um todo unificado, transformando-se ininterruptamente uma na outra, cada qual contendo a semente do seu oposto no seu âmago mais profundo.”

Observe bem a carta e entenda os símbolos que ela contém: “A águia e o cisne são ambos seres alados e majestosos. A águia é a encarnação do poder e da solicitude. O cisne é a corporificação do espaço e da pureza, flutuando e mergulhando com suavidade no elemento das emoções, totalmente satisfeito e realizado em sua perfeição e beleza.

Nós somos a união da águia com o cisne: macho e fêmea, fogo e água, vida e morte. A carta da integração é o símbolo da autocriação, da vida nova e da união mística, conhecida também como alquimia”.


Fontes: "O Tarô Zen de Osho" e site "Somos Todos Um"

Celebrações do dia 15/09/12

- Início dos Grandes Mistérios de Eleusis, os “Mistérios da Mãe e da Filha”, oriundos de um antigo festival da colheita dos cereais. Nesta dia, fazia-se a proclamação oficial, excluindo-se todos aqueles que tinham cometido algum delito ou não falavam grego.
Na véspera, os “sacra” - objetos sagrados - de Deméter eram trazidos de Eleusis pelas sacerdotisas, que percorriam em silêncio os trinta quilômetros que separavam a cidade de Atenas, com as cestas sobre suas cabeças. Os “sacra” eram depositados no Eleusinion, o santuário de Deméter na Ágora (templo) de Acrópolis, até o dia seguinte, quando eram purificados no mar.


 
 Dedique este dia para avaliar a arrumação de seu altar ou espaço sagrado. Considere o que deve ser descartado, renovado ou substituído. Talvez você queira ampliar o seu “ponto de força” ou reforçar as defesas energéticas de seu ambiente. Use os ensinamentos da milenar tradição do Feng Shui para alinhar sua casa com as correntes cósmicas e telúricas, crie o “canto da espiritualidade” colocando nele imagens de anjos, estatuetas de deusas, mandalas, yantras ou os objetos que para você representam o sagrado. Reserve algumas horas para se isolar, permanecendo em silêncio e meditando a respeito de sua busca espiritual, dos caminhos percorridos, dos desafios enfrentados e das realizações alcançadas.

Fonte: Teia de Thea

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Para refletir


Celebrações do dia 14/09/12

- Celebração de Kalika, a Mãe dos Deuses, a Deusa hindu dos nascimentos. No complexo panteão hindu, Kalika representa um aspecto de Durga, um atributo de Kali, o equivalente a Ambika ou a Amari De. Como manifestação da Grande Mãe, Amari De personifica a natureza, seu culto sendo preservado pelos ciganos. Ela é cultuada atualmente como Sara Kali ou a Madona Negra. Transformada pela Igreja em Santa Sara, ela continua sendo para os ciganos a Mãe do seu povo. Devido a sua cor escura, Sara Kali é considerada a precursora das Virgens Negras européias.
Início das procissões da Madona Negra, que duravam até o dia vinte na Suíça e em outros lugares na Europa. Existem, aproximadamente, 450 imagens de Virgens Negras espalhadas em vários lugares da Europa, as mais conhecidas sendo as das igrejas de Charttres, Paris e Le Puy, na França; Einseldeln, na Suíça; Zaragoza, Monte Serrat e Guadalupe na Espanha; Loreto, Padova e Nápoles, na Itália e Czestochowa, na Polônia. Há também um número razoável destas estátuas na África e nas Américas, apesar de inúmeras delas terem sido destruídas pela fúria das revoluções e guerras e ignoradas pela Igreja, apesar dos milagres a elas atribuídas. As que restaram foram pintadas de branco, para disfarçar sua cor, atribuída pelos padres à fumaça das velas. O culto da Virgem Negra ressurgiu no século XII, com as Cruzadas, que trouxeram inúmeras estatuetas de deusas negras de suas expedições na Ásia e no Egito. Na realidade, as Madonas Negras eram o disfarce sob o qual as antigas deusas pagãs continuavam usando seus atributos de Mães Divinas e seus símbolos sagrados: a cor negra da sabedoria oculta, o barco para as oferendas e as “navettes” (biscoitos doces), representando a Yoni da Deusa e as cores das roupas, os cânticos e as procissões.
 


- Na Gália, comemorava-se Berecynthia, a deusa da fertilidade, reminiscência do culto da deusa Cibele.


- Mabsant, a festa da colheita de nozes no País de Gales, com danças e serenatas de harpas.



Fonte: Teia de Thea

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O segredo da felicidade (por Meishu-Sama)


Quando falo em "segredo da felicidade", parece que me refiro a algo mágico e misterioso. Nada disso, porém. O "segredo da felicidade" é muito simples. Tão simples, que poucos conseguem descobri-lo.
Quantas pessoas felizes conhecemos? Talvez nenhuma. Isso mostra que o mundo está cheio de sofrimento. Todos vivem sob o risco de fracasso, dúvida, desespero, desemprego, doença, pobreza e conflito, acorrentados pelas dificuldades, como se estivessem numa prisão. (...)
Como venho afirmando há muito tempo, nossa felicidade depende de fazermos os outros felizes. Esse é o meio mais seguro para alcançá-la, e eu o venho aplicando há muitos anos com resultados maravilhosos. Foi por isso que escrevi este ensinamento. Simplificando o conselho, pratiquemos o maior número possível de boas ações, pensemos em dar alegria às outras pessoas.
Que a esposa estimule o marido a trabalhar para o bem-estar da sociedade e que o marido lhe dê alegria, mostrando-se gentil com ela e inspirando-lhe confiança (e vice-versa). É natural que os pais amem os filhos. Mas devem fazer mais do que isso: devem cuidar do seu futuro com a máxima inteligência e eliminar atitudes autoritárias no trato com eles. Que na vida cotidiana suscitemos esperança no coração das pessoas com quem lidamos, tendo por lema proceder com amor e gentileza em relação a chefes e subalternos, bem como seguir as normas da honestidade.
Aos políticos, cabe esquecerem a si próprios, pondo a felicidade do povo acima de tudo e erigindo-se como exemplos de boa conduta. O povo também deve praticar boas ações e esforçar-se constantemente para desenvolver sua inteligência.
Sabemos que serão mais felizes aqueles que praticarem maior número de ações louváveis. Já imaginaram que povo e que nação surgiriam, se todas as pessoas se unissem para praticar o bem? Um país assim seria alvo de respeito universal. Poderia ser considerado como uma parcela do Paraíso Terrestre, pois, com o tempo, desapareceriam todos os problemas de ordem moral, toda doença, toda pobreza e todo conflito. Seria como "bater com o martelo no chão" - a pancada não poderia falhar.
Por toda parte existem homens praticando o mal, mentindo, enganando, buscando atender às exigências de seu próprio egoísmo. É uma sociedade de seres maldosos. Assim, a felicidade mantém-se muito distante. E o pior é que há quem julgue ser natural um mundo tão perverso, achando inútil tentar reformá-lo. Temos até encontrado quem procure impedir nossas tentativas de transformar em paraíso este inferno terrestre. Essas pessoas, pelo mal que intentam, cavam sua própria desgraça, criando para si próprias o pior de todos os infernos.
São merecedoras de piedade e oramos constantemente para que sejam salvas.
Tenho certeza de que, meditando sobre este ensinamento, todos perceberão que não é difícil ser feliz.
 

Celebrações do dia 13/09/12

- Celebração egípcia do Acendimento do Fogo, dedicando lamparinas acesas à Deusa Nephtys e aos espíritos ancestrais. Nephtys era uma Deusa da Lua e da noite, regente do céu e do mundo subterrâneo, da água, do tempo e das aves de rapina. Filha da Deusa Nut, irmã de Ísis e esposa de Geb, ela era representada como uma Deusa Abutre, personificando a escuridão e tudo o que a ela pertence. Neste dia, os templos eram iluminados com tochas e lamparinas, reverenciando Nephtys como a Senhora dos Mortos.
 

 - Comemoração de Hel, a Deusa escandinava da morte, senhora do mundo subterrâneo, representada como uma mulher velha, feia e escura, cavalgando um cavalo preto. Hel ou Hella aparecia prenunciando a morte por doença ou velhice, cobrindo as almas com seu manto e levando-as para seu reino.
 
 
- Festival romano de Lectisternia, honrando os deuses Júpter, Juno e Minerva.


Fonte: Teia de Thea

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Celebrações do dia 10/09/12

- Twan Yuan Chieh, a Cerimônia das Mulheres na China. Celebrava-se, neste dia, a deusa da Lua Chang-O ou Heng-O, com festas, danças e oferendas de bolos em forma de semi-lua chamados "jue ping”.


- Os etruscos homenageavam Lalal, Losna ou Lucna, a deusa lunar, senhora da noite e da magia, com danças noturnas de mulheres e oferendas de leite de cabra e flores brancas.
Sua equivalente inca era Mama Quilla, a deusa cujo rosto redondo de prata diminuía à medida que suas forças enfraqueciam, recuperando-se com as orações e oferendas de seus seguidores. Durante os eclipses, acreditava-se que um jaguar celeste a devorava e, para impedi-lo, eram feitos rituais e sacrifícios de animais.



- Antiga celebração, na Colômbia, da deusa lunar Huitaca ou Chia, que ensinou às mulheres a alegria e as artes mágicas. No Brasil, os índios tupinambá reverenciavam Muyrakitan, a “Deusa que floriu das águas”. Suas sacerdotisas virgens eram chamadas “cunhatay” e preparavam os amuletos de proteção com argila verde retirada dos lagos sagrados.



Fonte: Teia da Thea